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To gi or no-gi that is the question 

Introduction

In recent times, the traditional kimono, or gi, has seen a decline in popularity within the grappling community.

However, it's crucial to recognize the significant role the gi plays as a teaching tool in our sport.

I will bring some arguments as to why I believe that your grappling journey should include plenty training wearing pyjamas.

Of course, if you are a professional athlete competing in ADCC you should spent most of your time training without a gi, preferably with body lotion. The same as you would add all the lapel stuff for a black belt IBJJF competition.

The no-gi spectrum

Before delving into the benefits of gi training, let's briefly define what no-gi entails.

The options for no-gi attire are diverse, ranging from shorts, rashguards, and wrestling singlets to various accessories like knee pads and wrestling shoes.

Even within this seemingly streamlined wardrobe, decisions about shaving limbs and using body lotion play a role.

The variety emphasizes that even in a no-gi setting, numerous clothing decisions must be considered.

Hopefully the following arguments will help you in your grappling clothing decisions.

Someone deciding gi or no-gi

Arguments in favor of pyjamas training

  • Under the same ruleset, training with a gi is more difficult than training without a gi. You basically have to know the same moves plus all the additional knowledge that is needed to deal with the gi. That's why you often see gi champions do well in no-gi competition, but not the other way around. As rulesets starts deviating more, we might see this less prominent but I strongly believe it will always be there. Just the same way as good wrestlers will always have an edge competing in either gi or no-gi.
  • No-gi is more slippery than gi, and because of this it's less safe, except maybe for your fingers. The mats get wet very fast and there are no cotton jackets or pants to help dry up things. It will go faster and sliding accidents will happen.
  • Kimonos are not as sexy as underwear. I believe we should not underestimate the success of no-gi, because our social evolutional sexual behavior. No-gi prefers athletic body types. Pyjamas hide the body, which actually helps people with some of their insecurities. I would like to nuance that as a teacher I often remove my jacket as it also might hide the gripping details of certain techniques.
  • Training with a gi allows to train within a no-gi ruleset, the other way around is obviously not possible. It's all about communication, you need to talk to your training partners. Nothing wrong with rolling and agreeing before to not grab any of the clothing. Just the same as you might decide to roll without leglocks (cause you have old and weak knees) or rolling wihtout chokes (as you recently fainted and understand it's not safe to go unconsious multiple times in a short time period)

Additional differences

  • I would say that for no-gi it's important to have a strong grip, but it's hard to train this while rolling as most grips will be easily prevented. Training with a gi makes gripping easier and therefor you have more opporunities to improve your grip strength.
  • For hip movement development I would argue the same. Often when trying to choke your both hands are stuck in the lapels. This gives you no option to base with your hands, and therefor your hips need to take over your core stability.
  • No-gi for sure teaches you a more offensive game, which is very important. However when starting out it makes more sense to first develop your defensive skills which will create more offensive opportunities or at least reduce the fear of going from an offensive into a defensive cycle. Submissions are much easier with a gi, except for naked chokes.
  • The belt provides for an indication of skill, which depending on the culture of the gym might help or reduce the overall game improvements. Some schools believe this is important and therefor introduced rash guards with belt colors.
  • Athletic students will have it much easier in no-gi training, adding the kimono will add friction and level out some of the physical attributes. Slowing down the rolling also helps in thinking about techniques.

It's also good to be reminded that these people spent 10+ years training in the gi: Eddie Bravo, Khabib Nurmagomedov, Lachlan Giles, Craig Jones, Mikey Musumeci, Gordon Ryan, Marcello Garcia, Roger Gracie, ... maybe Nicky Rod is the only one that never trained in pyjamas... maybe.

In the end I prefer people to show up for class, no matter what they are wearing. I would recommend training in a gi with the focus on a no-gi game, and especially paying attention to communicating with your training partners.

Surfing sun rash guards drying on beach.

Comparison

GI NO-GI
More difficult Less difficult
More safe Less safe
Less slipery More slipery
Less sexy More sexy
More healthy fabrics Less healthy fabrics
More laundry Less laundry
Higher initial clothing cost Lower initial clothing cost
More self-defense realistic Less self-defense realistic
Improves grip strength Makes gripping hard
Easier hip movement development Less easy hip movement development
More difficult to escape Easier to escape
Easier to attack More difficult to attack
Belt provides skill indication Lack of skill indication
Less athletic needs Easier for athletic people
Slower Faster
Prefers lapel chokes Prefers naked chokes

 

Should I wear a rash guard under my gi?

I don't know, I guess if you feel like. So far I haven't found any proof that rash guards actually help preventing rash more than a cotton kimono. But seen that there is a lot of plastic in them, there might be some truth in it. In any case, probably nicer for your training partners?

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Posted by Ken Van Gilbergen Jan 07, 2024 Categories: BJJ Grappling No-gi

A banalização do doping no Jiu-Jitsu e as maiores falácias em defesa do uso. 

anabolizante jiujitsu

A banalização do doping no Jiu-Jitsu e as maiores falácias em defesa do uso.

Ao contrário do quer fazer acreditar, a maior vantagem de quem usa esses recursos não é a força em si na hora da luta, que deve ser bem vinda, mas a capacidade de se recuperar mais rápido de treinos extenuantes e lesões. Se fosse apenas o benefício da força em si, algum incauto pudesse aceitar o argumento de alguns de que “Jiu-Jitsu não é força, então coloca lá um halterofilista para ver se ele ganha”, mas esse é um argumento de quem pensa na bomba apenas como aquela coisa que deixa a pessoa inchada e musculosa, quando na realidade os maiores benefícios são outros. No ciclismo, por exemplo, não há nenhum atleta com grande massa muscular, portanto são notórios vários casos de atletas pegos no doping, mesmo com o rígido controle. Dentro de tudo que já escutei e li a respeito, afirmo novamente que o maior benefício é a possibilidade de recuperação muito mais rápida entre um treino e outro e das lesões. Enquanto um atleta chega no fim da semana esgotado e precisando do descanso, o outro está apto a continuar treinando sem se sentir esgotado. Torna-se então uma questão de lógica: entre atletas de níveis similares, se um pode treinar mais que o outro, quem treina mais, leva vantagem. 

É sabido que desde sempre há pessoas fazendo uso de drogas para melhorar o desempenho nos treinos e campeonatos, mas quem usava ou usa, não costuma admitir fora de sua roda de amigos. Para mim, essa é a maior prova de que quem toma sabe que está trapaceando. Essa pessoa tem vergonha de assumir publicamente o uso, pois ela secretamente se questiona se seria capaz das mesmas conquistas se estivesse limpo. Não quer, portanto, que o público levante a dúvida de sua capacidade de atingir os mesmos logros pois, dentro de si, ela mesmo apostaria que não. 

“O uso de anabolizantes não torna a pessoa boa no Jiu-Jitsu.” Esse é um argumento comum de quem defende quem é pego no exame anti-doping, mas novamente parte de uma premissa errada, de que o objetivo do uso é apenas o ganho de força. A droga em si não faz ninguém ser bom de Jiu-Jitsu e nem mesmo se tornar bom nas estratégias que envolvem uma competição. Se eu pegar uma senhorinha andando no calçadão de Copacabana e der bomba para ela, ela não vai entrar e vencer nenhum campeonato. Mas pensa no seu companheiro de academia que faz o treino mais duro contigo, aquele treino equilibrado, que você vence em um dia e ele te dá o troco no outro. Vocês estão sempre se puxando e estimulando a melhorar. Pensou em alguém? Agora dá bomba para esse cara. Ele terá vantagem ou não? A resposta é sim e acaba com argumento inicial, que é um raciocínio que pensa só no ganho da força, logo é usado na circunstância errada e sendo assim leva a conclusões erradas. Diante desse exemplo, posso ainda contra argumentar que sim, o uso de anabolizante pode tornar a pessoa boa no Jiu-Jitsu, pois possibilita que treine mais vezes, trazendo uma evolução técnica mais rápida, se considerarmos que no treino que se evolui. 

Usando ainda o mesmo exemplo com seu companheiro de treino que agora passou a se dopar. Imagina que antes vocês faziam 5 treinos na semana e agora ele pode fazer o dobro, pois não demora tanto quanto você para descansar ou recuperar de uma lesão. No fim de 12 meses você treinou 260 vezes e ele treinou 520. Se no ano seguinte você se mantiver limpo e ele não, ele terá acumulado 1040 treinos e você 520. É como se ele avançasse dois anos por cada ano de treino que você desse. Imagina o quanto mais evolui na técnica do Jiu-Jitsu alguém que inicialmente tem nível semelhante ao seu, mas consegue treinar o dobro? Portanto eu poderia até afirmar que o uso de anabolizante pode deixar sim uma pessoa boa no Jiu-Jitsu. Assaltar um banco também pode tornar uma pessoa rica, mas eu não quero enriquecer assim. Vai de como você quer atingir seus sonhos e metas.

Posso imaginar algumas pessoas argumentarem que “então eu tomo também”. Entendi, mas aí seria você e ele obtendo vantagem indevida sobre outros dois amigos ou adversários de outra academia. Qual o problema? O problema disso é que é ilegal, é proibido, portanto quem faz e entra em um campeonato como da IBJJF que proíbe nas regras, está trapaceando.

Um exemplo mais simples e direto. Se fosse possível um confronto entre você e sua versão idêntica, mas que faz uso desses anabolizantes. Quem leva vantagem? Quem se pergunta sabe a resposta e sabendo ela, impossível sustentar uma defesa do uso, a menos que desconsidere a ilegalidade nas regras e os riscos para saúde. 

“Não usa quem não quer.” Ao ler sobre as vantagens indevidas dos que tomam, sem listarmos os riscos para saúde, pode até parecer apologia. Se melhora na recuperação do cansaço e lesões, será que devo tomar? Vamos ignorar que é contra a regra por um momento, pois sei que há campeonatos que não testam e alguém pode argumentar que nesses campeonatos não é ilegal. Ainda assim há perigos para saúde que algumas pessoas não estão dispostas a se arriscar. 

“Se for testar todo mundo, não sobra ninguém limpo.” Essa frase se tornou um clichê no esporte, assim como a ideia de que “só é possível ser campeão tomando, pois todos tomam”. Frases que também partem de premissas erradas, primeiro por não ser verdade que todo mundo toma, apesar de muitos dos que estão no topo o fazerem. O que é preciso lembrar é que há os que preferem respeitar as regras e não se dopam, mesmo que tenham se tornado minoria. Essas pessoas podem estar sendo eliminadas nos rounds iniciais ou até mesmo nas fases classificatórias. Os injustiçados são pessoas muito mais próximas da sua e da minha realidade do que da realidade criada em laboratório do falsos campeões. Quando você decide admirar alguém que faz uso desses subterfúgios , está escolhendo como exemplo alguém que ganha trapaceando. Volto a dar o exemplo da pessoa com sucesso financeiro, pois é fácil entender, admiro quem conquista a independência financeira através do trabalho honesto, mesmo que sua riqueza seja menor do que aquela pessoa que conquistou maior quantidade, porém de forma desonesta. 

“Tive que usar para me equiparar aos outros” Se você entende que o uso é ilegal, que ao usar seu adversário esta trapaceando, você quer fazer o mesmo que ele? Entendo que você possa se sentir injustiçado, mas sua resposta para isso é se tornar igual? Se essa é a sua justificativa, eu não acho que você pensa diferente de quem usa.

“Tem que levar em consideração que sou mais velho e lutando contra as novas gerações” Mas a regra não muda de acordo com a idade. Existem categorias para cada idade, se você opta por se aventurar com os mais novos, isso não te dá o direito de se dopar. Ao menos em campeonatos que a regra proíbe. Seria como me inscrever em um campeonato de Jiu-Jitsu, ser punido ao nocautear meu adversário com um soco e me sentir injustiçado. NÃO, a regra é clara quanto a proibição de soco, assim como uso de doping. 

Se pela idade o atleta não tem mais condições de enfrentar os mais jovens, entre na categoria dos mais velhos ou se aposente das competições. Ordem natural. Além disso, o veterano que assume o uso, deixa no ar a dúvida se na verdade não faz uso desde novo. 

Se existem campeonatos que não testam, qual razão de não lutarem só esses? Ninguém é obrigado a lutar na única federação que testa, a IBJJF, ainda assim, todos querem, pois sabem que é o de maior prestígio. A estratégia não é segredo, fazem uso indiscriminado e buscam o título e reconhecimento pela IBJJF, se eventualmente forem pego no fraco teste, ainda assim, usufruem da notoriedade até a divulgação do exame. Dão mais seminários, fecham patrocínios e são convidados para lutar outros eventos pagos enquanto esperam passar o prazo da punição sem lutar a IBJJF. Quando termina, voltam a lutar e fazem tudo de novo. Já há atleta que foi pego mais de uma vez. Eles não se assustam, pois a punição não vale para outros eventos e a quantidade de gente que ainda consegue defender isso é assustadoramente crescente. 

“Mas é injusto só testarem o campeão” Essa frase é uma cortina de fumaça contra o real problema. Claro que o ideal é testar todo mundo e com testes mais eficientes, mas é financeiramente inviável por enquanto. Diante desse fato e de que isso costuma ser dito quando “cai” alguém, a frase se torna apenas uma distração. Melhor testar somente o campeão do que ninguém, assim como é melhor prender apenas um assaltante do que nenhum. Imagina alguém argumentar que é injusto prender apenas um assaltante pois é impossível prender todos? 

“Não há vantagem indevida, apenas faço reposição hormonal” me disse um atleta tentando me convencer. Tive curiosidade de entender melhor e fui aprendendo a respeito. De fato há alguns casos onde a reposição hormonal é necessária, são casos muito específicos ou para pessoas bem mais velhas, acima de 65 anos. Esse faixa preta que me disse isso, um campeão brasileiro na categoria adulto, não via absolutamente nada de errado em fazer reposição hormonal. Como era mais novo que eu, perguntei com que idade havia começado e sem nenhum pudor disse que aos dezoito anos, apenas em doses para ajustar os níveis recomendados. Ele estava convencido de que dessa forma tudo bem.

Descobri ser normal em atletas acima de trinta ou quarenta anos que começaram a fazer uso de testosterona muito jovem  precisarem de fato fazer reposição, pois o corpo para de produzir naturalmente. Não posso aceitar que esses casos sirvam de desculpas ou justificativa para normalizar o uso. 

“Já fui testado e não fui pego no doping” não é a mesma coisa que dizer com todas as palavras “Eu nunca fiz uso de substâncias proibidas, sou contra e quem faz está trapaceando”. Você já se perguntou por que não ouviu da boca de alguns grandes campeões o repúdio a quem é pego no doping? Vou dar uma dica, é pela mesma razão que certos políticos não comemoram a prisão de outros políticos corruptos. No fundo, estão apenas dando “Graças a Deus” por não terem sido eles a serem descobertos. 

Faça essas 3 perguntas para o seu ídolo no esporte:

  1. Você usa ou já usou alguma substância para melhorar o desempenho?
  2. Você considera que quem usa esta trapaceando?
  3. Na sua opinião, os atletas que já foram pego no exame anti-doping, deveriam ser proibidos de lutar todos os eventos de luta?

Se ele gaguejar nas respostas, pode suspeitar. A maioria não tem coragem de assumir, mas alguns, por outro lado, já estão deixando de ter vergonha e tentando normalizar o uso.

Em 2015, ouvi um penta campeão mundial na faixa preta, falando em uma mesa de jantar lotada para quem quisesse ouvir, portanto não devia ser segredo, a seguinte afirmação: “Do jeito que a IBJJF testa, apenas no dia e com teste de urina, só é pego no doping quem é muito burro. Basta fazer uso com acompanhamento de um bom médico que saiba a hora de parar e assim a substância sai do corpo antes do dia do teste, sem atrapalhar os benefícios durante os treinos”. 

Treinei com várias equipes, convivi com vários atletas. Já ouvi confissão do uso da própria boca ou mesmo de seus companheiros de treino. Não falo por querer apontar alguém específico, e nem preciso, quem é do meio já sabe, mas  vejo o problema como sendo maior do que acusar um indivíduo, falo apenas por ver que estão querendo normalizar algo que não pode ser aceito no Jiu-Jitsu. O uso se tornou banal e isso me assusta, mas não tanto como perceber que a defesa do uso tem sido ampla e aberta, não apenas pelos atletas, como por praticantes que fazem por hobby. Perderam a vergonha de defender o doping e buscar justificativas para tal. Mesmo entre alunos que não são atletas profissionais, que as vezes nem competem ou somente o fazem esporadicamente, estão fazendo uso indiscriminado.  Considero esse um caminho perigoso. 

É possível vencer de forma limpa. Falo não apenas baseado em minhas conquistas, mas também de outros campeões que vi chegarem ao topo. Pense qual escolha combina com você e pense que, para quem usa, deve ser horrível chegar em casa, olhar para o quadro de medalhas e ter dúvida se seria capaz de conquistá-las limpo. 

 

Escrito por Felipe Costa 

SOBRE O AUTOR: Felipe Costa foi um competidor profissional de jiu-jitsu e uma das principais figuras de sua geração no peso galo, tendo conquistado títulos mundiais nas 3 (três) principais federações do esporte (IBJJF, UAEJJF e CBJJO). Costa se tornou conhecido por alcançar o auge do esporte como faixa-preta sem ter tido  sucesso no mais alto nível durante sua carreira anterior de faixa-preta. O sucesso que alcançou no circuito profissional foi mantido ao longo de sua carreira e durou 15 anos, nos quais Costa se manteve consistentemente entre os três melhores da divisão. (descrição do site BJJ Heroes). 

 

 

 

 

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Brazilian Black Belt BJJ CAMP 2019 is back in Europe 

for the first time to Italy, in the amazing Island of Sicily.

Brazilian Black Belt BJJ CAMP 2019 is back in Europe

Since 2004, when we were pioneers on the BJJ CAMP concept, where we did several CAMPs in the state Rio de Janeiro, we have been innovating, but keeping what we consider the most important aspect of this life time trip, which is creating a bound and making friends for a life time, in an amazing place, while doing our passion, Brazilian Jiu-Jitsu. 

After Rio we have been to other continent as well. 

This year we are going for the first time to Italy, in the amazing Island of Sicily. 

BJJ CAMP 2019 Italy Sicily

 

To keep the exclusive concept and make sure everyone will get full attention during classes and stay together on the outside activities we have limited to ONLY 16 students on the mat. The spots will sell quickly, so if you want to make a reservation, make sure to contact us right now at felipepcs@hotmail.com or via WhatsApp +55 21 99404-4567.

 

bjj camp felipe costa comprido jiu jitsu italy 

Once again, this CAMP will have  10 days. For the first time we will open space for those who can only come 5 days, but we will give preference for the ones who want to sign up for the total of 10 days. 

VALUE:

10 days- US$1140,00

5 days- US$740

(the ones who choose 5 days will have to arrive on first day of the CAMP, we will only open the option to stay the second half, once we full fill the first half. It's also important to have in mind that, as said above, the preference will be for the ones who want to register for the entire camp)

 

Due to characteristics of the location, at this Camp, the price does not include the hotel and food as we normally do in all our Brazilian Black Belt CAMPs, the price only include the training sessions (2 classes per day, that we may combined as a longer one, to leave space for outside activities), but we will make sure to recommend and assist you to find option where to stay, so you can choose a location that fits your pocket, transfer from hotel to the city etc.

 jiu jitsu camp

We will keep the most important values of our Camps, which is the relationships we build with the students and that includes spending time and doing activities together.

 

Remember that the Brazilian Black Belt CAMP is very exclusive, we will only allow 16 students to sign up.

 

Rodrigo Comprido and Felipe Costa will make sure you get a complete understanding of all the concept and techniques they explain. They also make sure to roll with the students and criticize their game and point out details that will help you reach a new level. 

 

Around half way during the camp, we take a day off, with only open mat, so the group can make activities together. The other days, as said, there are 2 classes. 

 

 

Here are the steps you need to know to join us and te most common question:

 

How do I secure my reservation?

To secure your spot we ask a 30% downpayment. Due to the limit of 16 students, we will ask that the remain balance is payed by August 27, 2019.

 

Where in Europe is the CAMP?

This camp will be in Italy, on the Sicily Island, on the city of Taormina/Giardini Naxos

 

What date should I arrive and leave?

You arrival date should be September 27, since the first day of the CAMP is saturday, September 28.

Your departure should be October 7, unless if you are not staying the full lenght of the CAMP.

Details about transfer we will give for those who reserve. 

 

Where should my flight arrive?

The closest airport is located in the city Catania, but Palermo is also an option, if perhaps you find a better deal to that airport. Depending where you are coming from, keep in mind that train, ferry and bus are also an option.

 

If you arrive in Palermo, your ride to the city will be longer than if you arrive in Catania, that is a information that may be important to keep in mind. 

 

Where will I stay?

Feel free to search the option that best suit you, ideally you should stay close to where our training facility is, the exact address is: 

Via Naxos, 63, 98035

Giardini Naxos

 

 

We recommend the following options:

-Hotel Tysandros

Lungomare

Tysandros, 22, 

Giardini Naxos ME

E-mail: info@hoteltysandros.it

 

- Villa Mora Hotel

Lungmare Naxos 47,

Giardini Naxos

e-mail: info@hotelvillamora.com 

 

- BJJ Hostel 

Via Naxos, 63, 98035
Giardini Naxos

email: email@bjjhostel.it 

 

- AirBnB Options:

 

We putted the address of where the training area is and many options have come up, with prices that fit all pockets. here is the link, but also feel free to do your own search: https://www.airbnb.com/s/Via-Naxos--63--98035-Giardini-Naxos--Province-of-Messina--Italy/all?refinement_paths%5B%5D=%2Ffor_you&adults=1&children=0&infants=0&guests=2&toddlers=0&query=Via%20Naxos%2C%2063%2C%2098035%20Giardini%20Naxos%2C%20Province%20of%20Messina%2C%20Italy&place_id=ChIJl4FBc80RFBMRsSKdMijxMHU